Durante um evento da UNE (União Nacional dos Estudantes), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que pretende aplicar impostos sobre plataformas digitais como WhatsApp e Instagram. Segundo o governo, a proposta visa a taxação das chamadas “big techs”, ampliando a arrecadação sobre serviços digitais que movimentam bilhões no Brasil sem, até então, contribuição proporcional.
A fala, no entanto, gerou forte repercussão entre parlamentares e internautas. Um dos críticos foi o deputado estadual Capitão Alden, que reagiu com veemência em suas redes sociais. Ele classificou a declaração como absurda e questionou os impactos que a medida pode gerar sobre motoristas de aplicativo, empresas que utilizam as plataformas e setores como o agronegócio e o transporte.
O parlamentar ainda sugeriu que uma possível retaliação internacional citando nominalmente Donald Trump poderia envolver até restrições no uso de GPS e internet no Brasil, embora sem apresentar fontes ou detalhes técnicos para a alegação.
A proposta de tributação das big techs não é nova e já é debatida por países da União Europeia e por organismos multilaterais. No Brasil, a discussão reacende os embates entre regulação, liberdade digital e os limites da atuação estatal sobre a internet.
