Fim da obrigatoriedade da autoescola poderá gerar economia de até R$ 9 bilhões por ano

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O Governo Federal quer transformar seu ensino de direção: a obrigatoriedade de frequentar uma autoescola (CFC) para tirar a CNH pode acabar. A promessa? Economia de até R$ 9 bilhões por ano, com a redução de até 75% no custo do processo.

💸 Economia no bolso

Atualmente, tirar a CNH custa entre R$ 3 mil e R$ 4 mil, dependendo do estado. A proposta permitiria que esse gasto caísse para cerca de R$ 750 a R$ 1 mil, eliminando até 80% dos custos.

🧠 Como funciona o novo esquema

A teoria poderá ser feita por: Ensino presencial nas autoescolas (quem quiser). EAD em plataformas credenciadas. Plataforma gratuita da própria Senatran.

As aulas práticas: Não exigem mais as 20 horas mínimas em CFC. Candidato pode contratar instrutores autônomos credenciados pelos Detrans, identificados via Carteira Digital de Trânsito.

As provas teórica e prática continuam obrigatórias, aplicadas pelos Detrans só muda como você se prepara.

🌍 Inspiração internacional e oportunidades

O Brasil vai se espelhar em países como EUA, Canadá, Reino Unido e Austrália, onde a habilitação é mais autônoma e opcional. A ideia é democratizar o acesso à CNH e abrir oportunidades de emprego como motorista de aplicativo, entregador ou autônomo.

E quanto à segurança?

Há preocupação real: entidades de trânsito e especialistas alertam que a formação pode perder qualidade sem supervisão adequada. Autoescolas falam em risco de aumento de acidentes e corte de empregos (estima-se impacto em até 300 mil postos no setor).

Próximos passos

O projeto já está finalizado pelo Ministério dos Transportes e aguarda aval da Casa Civil e do presidente Lula espera-se implementação ainda este ano, possivelmente via ato administrativo, sem passar pelo Congresso.

Por que isso importa?

Menos burocracia e mais acesso para quem tem baixa renda ou mora longe de CFCs. Redução de custos: CNH mais barata e mais rápida um verdadeiro divisor de águas. Geração de empregos autônomos e formalização de instrutores. Mas atenção: se não houver regulamentação rígida, pode comprometer a segurança no trânsito.

⚠️ Em resumo: uma iniciativa ousada, potencialmente revolucionária resta garantir que democratização não signifique menos qualidade.

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