O governo federal está analisando medidas para ajustar as contas públicas, e entre os pontos em estudo estão mudanças em programas trabalhistas, como o seguro-desemprego e o FGTS. A informação, que circulou nas redes de forma distorcida, gerou apreensão entre trabalhadores, mas não há nenhuma proposta oficial ou medida em vigor.
De acordo com fontes do Ministério da Fazenda, o objetivo é rever subsídios e aperfeiçoar o uso de recursos públicos, mas sem retirar direitos adquiridos. O foco principal está em encontrar brechas no orçamento que possam reduzir o déficit fiscal de 2025, atendendo à meta de equilíbrio proposta pelo ministro Fernando Haddad.
Nos últimos dias, publicações nas redes sociais afirmaram que o governo Lula “pegaria parte do FGTS e do seguro-desemprego para cobrir gastos públicos”, o que foi negado oficialmente pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República. Segundo o governo, o que existe é apenas um estudo preliminar, sem qualquer definição concreta.
A Reuters e o portal Pleno.News confirmaram que há debates técnicos dentro da equipe econômica sobre ajustes nas fontes de custeio, mas reforçaram que não há texto pronto, proposta enviada ao Congresso ou decreto publicado.
O governo também afirmou que não pretende usar a multa do FGTS para custear o seguro-desemprego, classificando a interpretação das redes como fake news.
Enquanto isso, o Ministério da Fazenda continua revisando gastos e avaliando alternativas para equilibrar as contas. Qualquer mudança que envolva benefícios trabalhistas precisará passar pelo Congresso Nacional e por audiências com centrais sindicais.
