
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, soltou o verbo: se o Congresso não voltar atrás na derrubada do decreto que aumentava o IOF, o governo pode meter a tesoura em programas sociais essenciais — e a bomba vai direto no colo da população.
Em entrevista à Folha de S.Paulo, Haddad avisou que, além dos R$ 30 bilhões já contingenciados, mais R$ 12 bilhões podem ser cortados. E não é corte em luxo, não. “Vai faltar recurso para saúde, educação, Minha Casa, Minha Vida…”, disparou o ministro.
Segundo ele, o baque pode atingir obras de moradia popular, serviços básicos de saúde, projetos educacionais e até a assistência social. Em resumo: o rombo gerado pela decisão do Congresso vai cair no prato vazio de quem mais precisa.
E tem mais: Haddad ainda cogita judicializar a questão no STF ou empurrar novas fontes de receita, como taxar dividendos. Mas, por enquanto, a bola tá no pé do presidente Lula, que deve decidir o que fazer com a situação.
