
Em um movimento dramático que pode redesenhar os rumos do conflito no Oriente Médio, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira (23) um cessar-fogo entre Irã e Israel. A trégua, segundo ele, começará a ser implementada já nas próximas horas: o Irã deverá cessar as hostilidades em 6 horas, enquanto Israel fará o mesmo em até 12 horas. O fim oficial da guerra, no entanto, só será declarado após 24 horas do início do cessar-fogo.
O anúncio veio na esteira de dias intensos de confrontos e uma escalada preocupante no cenário geopolítico global. Em resposta a ataques dos Estados Unidos contra instalações nucleares iranianas, o Irã lançou uma ofensiva com mísseis balísticos contra bases aéreas americanas no Catar e no Iraque. Entre os alvos atingidos, estão a estratégica Base Aérea de Al Udeid, no território qatari, e a base de Ain al-Asad, no oeste do Iraque.
O governo iraniano classificou os bombardeios como uma “resposta proporcional” àquilo que chamou de “agressão deliberada” dos EUA. A retaliação acendeu o alerta máximo nas capitais ocidentais e colocou o mundo à beira de um conflito regional com repercussões globais.
A entrada formal dos Estados Unidos no confronto entre Irã e Israel elevou a tensão a níveis sem precedentes. Diplomatas de diversas nações pressionaram Washington e Teerã para que encontrassem uma saída negociada e evitassem uma guerra de grandes proporções no coração do Oriente Médio.
Apesar da cautela generalizada quanto ao cumprimento efetivo do cessar-fogo, o anúncio é considerado um avanço significativo na tentativa de frear o que já era visto como um conflito em espiral. Trump, que se colocou como mediador direto da trégua, afirmou que continuará a monitorar pessoalmente o cumprimento dos prazos estabelecidos.
Agora, o mundo aguarda — com o fôlego preso — o desenrolar das próximas 24 horas.
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