
A imagem choca, mas infelizmente não surpreende mais ninguém. Em pleno 2025, moradores do bairro Teotônio Vilela ainda precisam dormir na calçada para conseguir marcar um simples exame. O registro foi feito durante a madrugada e mostra famílias inteiras, inclusive com crianças, deitadas no chão, enroladas em cobertores, tentando resistir ao frio e à espera.
Essa é a realidade de quem depende da saúde pública em Ilhéus. A cena, que muitos tentam ignorar, expõe a crueza de um sistema que segue falhando com quem mais precisa.
A promessa de melhorias no atendimento básico de saúde e o discurso de acesso humanizado ficam cada vez mais distantes da prática. Enquanto isso, o povo pag com o sono, com a dignidade e, muitas vezes, com a própria saúde.
“Infelizmente, aqui no nosso bairro T. Vilela as pessoas ainda precisam dormir na porta pra marcar um exame. Nada mudou. E a luta ainda continua. Isso é triste”, desabafa um morador nas redes sociais, marcando o perfil do Vilela24Horas.
A cobrança é por uma mudança real e urgente. Porque não é normal ter que passar a noite no chão, em frente a uma unidade, pra ter direito ao mínimo: um atendimento de saúde digno.
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