Cientistas internacionais voltaram os olhos para o vírus Influenza D virus (IDV), principalmente depois de estudos recentes na China mostrarem circulação em bovinos e exposição humana.
Pesquisas indicam que o vírus, identificado originalmente em porcos em 2011, se disseminou entre o gado e outros mamíferos e ainda que não haja confirmação de surto entre humanos, o cenário exige atenção.
Um estudo chinês de 2022-2023 apontou mais de 90 % de soroprevalência em bovinos na região nordeste durante o inverno, o que reforça que o vírus está ativo nesses ambientes, embora a transição para transmissão humano-humano ainda não seja comprovada.
Especialistas destacam que o IDV evolui rapidamente e pode, em teoria, adaptar-se ao humano porém, isso é potencial e não garantia de pandemia.
Portanto, embora manchetes alarmantes falem em “nova variante que vai infectar humanos em massa”, o fato é: há base para vigilância, mas não há evidência firme de contágio humano em larga escala.
➡️ O que monitorar: aparecimento de casos humanos confirmados, testes específicos para IDV, reforço de vigilância em ambientes com animais (gado, fazendas) e políticas de biossegurança.
Em resumo: cenário de risco, sim. Cenário de colapso imediato, não até agora.
