O Banco Itaú anunciou o fechamento de 227 agências em todo o Brasil, em uma das maiores reestruturações do setor bancário nos últimos anos. O motivo, segundo a instituição, é a queda no número de clientes que procuram atendimento presencial e a migração em massa para os canais digitais.
Apesar de ser visto como um movimento de modernização, a medida levanta sérias preocupações. Em áreas rurais e cidades pequenas, onde a internet é precária, muitos clientes ainda dependem do atendimento físico. Idosos e pequenos comerciantes também podem ser prejudicados, já que preferem ou necessitam do suporte presencial.
O impacto não para aí: o fechamento das unidades coloca empregos em risco, com possibilidade de demissões em larga escala e reflexos diretos no mercado de trabalho. Além disso, comunidades locais podem sentir os efeitos da ausência das agências, dificultando o pagamento de benefícios sociais e prejudicando pequenos negócios que dependem dos serviços bancários.
A decisão do Itaú reforça a tendência de digitalização total do sistema financeiro no Brasil, mas abre a pergunta: o país está preparado para um cenário sem agências físicas?
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