Um bombom simples, bonito e crocante virou o doce mais comentado do Brasil. O “Morango do Amor” chegou de mansinho, mas explodiu nas redes sociais e, em questão de semanas, se transformou num fenômeno de vendas. Hoje, é difícil encontrar uma doceria que não tenha incluído o quitute no cardápio e mais difícil ainda é dar conta da demanda.
O doce combina morango inteiro, brigadeiro e uma casquinha crocante (geralmente branca ou vermelha), numa releitura turbinada da maçã do amor. O famoso “crock” da primeira mordida é o charme que impulsionou o sucesso em vídeos virais.
O impacto é tamanho que muitos negócios suspenderam a produção de outros doces só pra se dedicar a ele. Tem fila na porta, venda limitada, e docerias que fecham mais cedo por pura exaustão. Algumas confeiteiras descrevem o movimento como “mini Páscoa fora de época”.
Em Ilhéus e Itabuna, o cenário não foge da regra. Pequenos produtores relatam aumento absurdo na procura. Em Ilhéus, até o morango sumiu do mercado local. Em Itabuna, tem doceira que disse nunca ter visto um único produto girar tanto em tão pouco tempo.
A origem do “Morango do Amor” ainda é nebulosa, mas o doce já aparecia em cursos e produções caseiras. A diferença é que agora ele ganhou status de estrela pop da confeitaria. Já tem versões gourmet com recheios de pistache, maracujá, Nutella e até chocolate belga. Os preços? Entre R$ 10 e R$ 20 dependendo do nível da ousadia gastronômica.
Além de arrancar suspiros e filas, o bombom virou tema de curso, batalha de reels e briga nas redes. Se vai durar, ninguém sabe. Mas por enquanto, o Brasil inteiro tá crocando sem parar.
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