
A cervejaria Heineken aumentará os preços de suas bebidas no Brasil em cerca de 6%, com os novos valores entrando em vigor em julho, conforme divulgado pelo colunista Lauro Jardim, do O Globo .
O aumento acontece depois de um hiato de mais de um ano sem reajustes o último havia sido em abril de 2024 e em sequência ao reajuste da Ambev no início do ano . O principal objetivo é equilibrar custos de produção, logística e matérias-primas, e manter margens saudáveis em um mercado competitivo .
Analistas do Bradesco BBI veem o movimento como um indício de um ambiente de precificação mais “racional” a curto prazo. Eles mencionam que:
“Sinaliza um ambiente de preços mais racional para a cerveja brasileira, pelo menos no curto prazo” .
Ainda assim, questiona-se se esse aumento representa mesmo uma mudança estrutural no setor. A Heineken, até então, não tinha o perfil de liderança em reajustes, mas já vinha ganhando market share diante da Ambev, o que reforça a estratégia por trás do movimento .
No campo financeiro, as ações da Ambev reagiram positivamente – subindo cerca de 1,7% no Ibovespa — em meio ao cenário de concorrência menos agressiva .