Uma tragédia marcada pela revolta.
Na manhã desta terça-feira (1º), por volta das 11h30, moradores do bairro Teotônio Vilela viveram momentos de desespero após Everaldo da Silva, de 87 anos, passar mal em casa. A equipe do SAMU foi acionada, mas, segundo a família, a ambulância demorou mais de uma hora e meia para chegar.
“Meu avô de 87 anos passou mal, eram 11h30 quando ligamos pra SAMU. A SAMU demorou 1h e meia pra chegar. Na cidade só tem duas ambulâncias. Precisamos de mais ambulâncias, ele morreu porque faltou rapidez no atendimento”, relatou um dos netos, visivelmente indignado.
Vídeos enviados à nossa redação mostram os socorristas tentando reanimar o idoso, mas a família afirma que o óbito foi constatado ainda no local.
O caso escancara um problema antigo em Ilhéus: a limitação no número de ambulâncias e a lentidão no atendimento, principalmente nos bairros mais distantes. A morte de Everaldo da Silva levanta, mais uma vez, o debate sobre a estrutura do sistema de urgência da cidade.
Até o fechamento desta matéria, a Secretaria de Saúde ainda não havia se manifestado sobre o caso.
