Anvisa proíbe venda de três marcas de “café fake” por conter toxinas e resíduos de lavoura

Imagem: reprodução

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu no dia 2 de junho uma resolução determinando a proibição da fabricação, comercialização, distribuição, propaganda e uso de três marcas de “pó para preparo de bebida sabor café”, após constatadas irregularidades graves  .

As marcas envolvidas são:

Melissa (Paraná) Pingo Preto (Santa Catarina) Oficial (São Paulo) 

Todas haviam sido previamente reprovadas pelo Ministério da Agricultura (Mapa), em 25 de março, por incluir ingredientes não permitidos e apresentar matéria estranha acima dos limites legais  .

🚫 O que foi encontrado:

Ocratoxina A – micotoxina produzida por fungos, com efeitos nefrotóxicos e potencial carcinogênico  . Resíduos de lavoura – cascas, paus, palha, galhos, folhas, areia, pedras e sementes de outras plantas  . Rotulagem enganosa – indicação de “café torrado e moído” ou “polpa de café”, apesar de uso de matéria-prima de qualidade inferior  .

Conforme explicou Celírio Inácio, diretor da ABIC (Associação Brasileira da Indústria de Café):

“Café é feito do grão de café. Fora isso, é impureza e resíduo”  .

🚨 Atenção: a recomendação é clara — descarte imediatamente qualquer produto dessas marcas e prefira produtos com selo de qualidade da ABIC para garantir a pureza e segurança do consumo  .

Nos últimos 12 meses, pelo menos 35 marcas nacionais sofreram proibições semelhantes por impurezas excessivas ou contaminações  . O órgão regulador reforça que, diante de embalagens suspeitas — especialmente de marcas baratas ou pouco conhecidas — é essencial ter cuidado redobrado.

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