A segurança pública na Bahia continua sendo um dos maiores desafios enfrentados pelos governos estaduais. Ao comparar os índices de violência durante os mandatos de Rui Costa (PT) e Jerônimo Rodrigues (PT), o cenário revela números preocupantes, com avanços tímidos nos últimos meses.
Durante os oito anos de gestão de Rui Costa (2015 a 2022), a Bahia registrou 54.633 mortes violentas, incluindo homicídios, latrocínios, lesões corporais seguidas de morte e mortes por intervenção policial. O ano mais violento foi 2017, com 7.487 mortes. A média anual de mortes foi de aproximadamente 6.829 vítimas, mantendo a Bahia como o estado mais violento do Brasil.
Já no atual governo de Jerônimo Rodrigues, iniciado em 2023, os primeiros números também preocupam. Em seu primeiro ano completo de gestão, a Bahia teve 6.578 mortes violentas, uma redução discreta de apenas 1,3% em relação a 2022.
Nos primeiros cinco meses de 2024, foram contabilizadas 1.928 mortes, o que representa uma queda de 10,8% comparado ao mesmo período do ano anterior. Apesar da melhora, a Bahia ainda lidera o ranking nacional de estados com maior número de mortes violentas, superando o Rio de Janeiro em mais de 54%.
Segundo o governo Jerônimo, os números mais recentes refletem investimentos em policiamento, aumento de efetivo e uso de inteligência. No entanto, especialistas apontam que o estado ainda carece de uma política de segurança mais estruturada e integrada com ações sociais.
A realidade, no entanto, ainda é dura para a população baiana, que convive diariamente com os impactos da violência urbana, especialmente nas periferias e regiões metropolitanas.
Fontes:
Correio24h, UOL Notícias, Jornal Grande Bahia, Blog do Rodrigo Daniel Silva.
