Pequenos comércios fecham as portas diante da crise econômica

Imagem: internet

Nos últimos meses, diversos pequenos comerciantes têm sido forçados a encerrar suas atividades devido ao impacto da crise econômica. O aumento dos custos operacionais, a queda no poder de compra da população e a dificuldade de acesso ao crédito estão entre os principais motivos que levaram esses negócios ao fechamento.

No bairro Teotônio Vilela, em Ilhéus, a realidade não é diferente. Pequenos estabelecimentos que antes movimentavam a economia local agora se veem obrigados a abaixar as portas, deixando comerciantes em uma situação de incerteza.

Comércio local sente o peso da crise

Entre os exemplos está o caso de um comerciante, que manteve uma pequeno negócio por um tempo no bairro. Com o aumento dos preços dos produtos e o aluguel mais caro, ela viu suas margens de lucro diminuírem drasticamente.

“Antes, eu conseguia repor meu estoque toda semana, agora os fornecedores aumentaram os preços, e os clientes estão comprando menos. Fiquei sem saída e precisei fechar”, lamenta o mesmo.

O mesmo aconteceu com outro comerciante, dono de um pequeno espaço de estética. Com a alta de custo e a redução no movimento, o negócio se tornou insustentável.

“A luz aumentou, os produtos também, mas eu não podia repassar tudo para os clientes, senão eles iam embora. Tentei segurar o máximo que pude, mas não deu mais para continuar”, explicou.

Dificuldade de acesso a crédito

Para muitos comerciantes, conseguir um empréstimo para manter o negócio funcionando também foi um desafio. As altas taxas de juros e as exigências dos bancos dificultaram o acesso a capital de giro, fazendo com que muitos pequenos empresários não tivessem como equilibrar as contas.

Segundo especialistas, a falta de apoio financeiro e incentivos para pequenos empreendedores tem sido um fator determinante para o fechamento de micro e pequenas empresas.

Impacto na comunidade

Além do prejuízo financeiro para os empresários, o fechamento desses comércios afeta diretamente a economia local. O desemprego aumenta, e a comunidade perde serviços essenciais que antes faziam parte do dia a dia dos moradores.

A população do Teotônio Vilela agora se preocupa com o futuro dos pequenos negócios que ainda resistem. Sem medidas de incentivo ou políticas de apoio, o risco de mais fechamentos continua sendo uma realidade preocupante.

A página Vilela 24 Horas segue acompanhando a situação e dando voz aos comerciantes locais que lutam para manter seus negócios vivos.

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