João Wagner Madureira, conhecido como “Cenoura”, ex-policial militar acusado de matar Fernanda dos Santos Ferreira, de 23 anos, foi transferido no último dia 26 de novembro para o Presídio Ariston Cardoso, em Ilhéus. Desde janeiro, ele estava detido no presídio de Lauro de Freitas, após o crime que chocou a população local.
O assassinato ocorreu na madrugada de 11 de janeiro de 2024, em um posto de combustíveis no centro de Ilhéus. Imagens de câmeras de segurança mostram Madureira armado, agredindo Fernanda durante uma discussão e, em seguida, atirando contra a cabeça da jovem. Apesar de ter sido socorrida e levada ao Hospital Regional Costa do Cacau, Fernanda não resistiu.
Quatro dias após o crime, Madureira se apresentou à delegacia, mas foi liberado por não haver flagrante. No entanto, em 18 de janeiro, um mandado de prisão foi emitido, resultando em sua detenção. A defesa afirmou que o disparo foi acidental, mas as investigações e as imagens contestaram essa versão, apontando motivação fútil para o ato.
Em 7 de novembro, Madureira foi oficialmente desligado da Polícia Militar da Bahia, perdendo o vínculo com a corporação. A transferência para o presídio de Ilhéus marca mais um passo no processo judicial que ainda tramita e segue sendo acompanhado de perto pela comunidade, que exige justiça pelo feminicídio.

